Neste Blog rendemos a nossa homenagem aos Gestores e Agentes Policiais que, apesar das dificuldades internas, das leis brandas, do enfraquecimento da autoridade, dos salários baixos, do fracionamento do ciclo policial e das mazelas do Judiciário que discriminam e alijam as forças policiais do Sistema de Justiça Criminal impedindo a continuidade e a eficácia dos esforços contra o crime, dedicam suas vidas na proteção do cidadão, na preservação da ordem pública e na defesa do povo, das Instituições e do Estado, em prol da almejada PAZ SOCIAL no Brasil.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

BLINDADO PARA A POLÍCIA CIVIL GAÚCHA

ZERO HORA 04 de setembro de 2012 | N° 17182
POLÍCIA CIVIL

Veículo blindado para operações especiais

A Polícia Civil recebeu ontem um veículo blindado para ser usado em operações especiais. 

Uma espécie de caveirão – em alusão ao blindado utilizado em operações nas favelas cariocas –, vai atuar em incursões nas quais haja risco para os policiais e em que o fator surpresa seja fundamental. 

Doado pela empresa de segurança STV, o veículo é um carro-forte blindado que foi recuperado e pintado com as cores da Polícia Civil. 

Por enquanto, ficará com os policiais civis que atuam no Grupamento de Operações Especiais (GOE).


COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Ao assumir uma postura ostensiva, a Polícia Civil do RS  se reestrutura no ciclo policial completo. Falta resgatar a perícia que foi sequestrada por ato governamental usando justificativas falaciosas e contrário à efetividade policial.

2 comentários:

  1. Coronel,

    O senhor tem algumas tiradas muito boas, inclusive a crítica a termos mais VTRs ostensivas do que deveríamos. Realmente, a PC deve priorizar as VTRs discretas.

    Todavia, neste seu comentário, penso que o senhor se equivoca. A VTR ostensiva não é para patrulhamento, usurpando função da BM, mas para apoio em operações INVESTIGATIVAS. Nós, delegados de polícia, NÃO queremos fazer ciclo completo.

    Um abraço,

    Dr. Rafael Vitola Brodbeck
    Delegado de Polícia
    Santa Vitória do Palmar, RS

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  2. Rafael. Apesar de dizer que os Delegados NÃO querem fazer o ciclo completo, a realidade nos mostra o contrário com agentes e viaturas perfeitamente identificados para uma polícia que deveria atuar discretamente, nas voltantes ostensivas, nas equipes táticas de elite e nas operações uniformizadas de contenção contra o crime, não só no RS, mas em todo o Brasil. Eu sou defensor da ciclo completo para as polícias estaduais, já que é assim na Polícia Federal e nas melhores polícias do mundo. Por este motivo fiquei indignado quando tiraram a perícia da polícia civil do RS, algo que a Polícia Federal impediu rígidamente. O ciclo completo é sim de interesse dos Delegados, comprovado nos projetos que estão tramitando no congresso, com apoio das associações de delegados de polícia, para unificar as polícias estaduais. Talvez seja a solução, apesar do costume histórico que envolve duas organizações muito diferentes. Eu já tenho outra opinião. Agora, vale ressaltar que todos estes projetos esquecem a perícia, essencial instrumento investigativo. É o que penso, respeitando o contraditório.

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