LETÍCIA COSTA
Uma viatura capaz de identificar criminosos. Sistema em testes permite cruzar, em tempo real, imagens de rostos e de placas com banco de dados
O porte de carro de luxo e a cor preta fosca da camioneta com adesivos da Brigada Militar são objeto de atenção nas ruas da capital gaúcha. Mas o diferencial da viatura está dividido entre o painel e o teto, junto ao giroflex: um equipamento que permite identificação facial e de placas de carros.
Com quatro câmeras pequenas, uma para cada lado do veículo, e outra grande, com 360 graus, acoplada, é possível ter a visão total do que ocorre ao redor. Em fase de teste pelas Patrulhas Especiais (Patres) do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar, duas camionetas – uma em Porto Alegre e outra em Bagé – têm um conjunto de equipamentos que agiliza o atendimento das ocorrências. Imagens de rostos e placas flagradas pela câmera principal são cruzadas com o banco de dados da polícia.
– A câmera capta a placa do veículo e fornece todos os dados já no terminal. Se o sistema estiver montado, o atendente do 190 digita as informações, identifica qual viatura está mais próxima da ocorrência, e o policial recebe o histórico da ligação na viatura – comenta o major Alessandro Prestes, comandante da 4ª Companhia do Batalhão de Operações Especiais (BOE).
Por enquanto, o equipamento não está interligado com o banco de dados do Estado. Mesmo assim, policiais já se adaptam à mudança de tecnologia, há anos no sistema de rádio. Mas isso ainda não garante a adoção definitiva. O chefe do setor de Comunicação Social, tenente-coronel Eviltom Pereira Diaz, diz que ainda é preciso comprovar a eficiência para abrir a licitação. Há uma estimativa, não confirmada, de contar com 220 veículos.
Em Manaus, não há dúvidas. Desde fevereiro de 2012, 252 viaturas inteligentes estão nas ruas, com locação orçada em R$ 3,5 milhões por mês – R$ 14 mil, cada. Para o coronel Amadeu Soares, secretário-executivo do programa Ronda no Bairro, estes veículos teriam influenciado na redução da criminalidade em 26%, de 2011 para 2012. Não é só isso:
– Se um veículo estraga, vem outro para o lugar. O serviço não para.
A novidade possibilitou outros avanços. Cada camioneta tem números de telefone colados em adesivos, e foi criado um aplicativo para celular que informa qual a viatura mais perto.
Uma viatura capaz de identificar criminosos. Sistema em testes permite cruzar, em tempo real, imagens de rostos e de placas com banco de dados
O porte de carro de luxo e a cor preta fosca da camioneta com adesivos da Brigada Militar são objeto de atenção nas ruas da capital gaúcha. Mas o diferencial da viatura está dividido entre o painel e o teto, junto ao giroflex: um equipamento que permite identificação facial e de placas de carros.
Com quatro câmeras pequenas, uma para cada lado do veículo, e outra grande, com 360 graus, acoplada, é possível ter a visão total do que ocorre ao redor. Em fase de teste pelas Patrulhas Especiais (Patres) do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar, duas camionetas – uma em Porto Alegre e outra em Bagé – têm um conjunto de equipamentos que agiliza o atendimento das ocorrências. Imagens de rostos e placas flagradas pela câmera principal são cruzadas com o banco de dados da polícia.
– A câmera capta a placa do veículo e fornece todos os dados já no terminal. Se o sistema estiver montado, o atendente do 190 digita as informações, identifica qual viatura está mais próxima da ocorrência, e o policial recebe o histórico da ligação na viatura – comenta o major Alessandro Prestes, comandante da 4ª Companhia do Batalhão de Operações Especiais (BOE).
Por enquanto, o equipamento não está interligado com o banco de dados do Estado. Mesmo assim, policiais já se adaptam à mudança de tecnologia, há anos no sistema de rádio. Mas isso ainda não garante a adoção definitiva. O chefe do setor de Comunicação Social, tenente-coronel Eviltom Pereira Diaz, diz que ainda é preciso comprovar a eficiência para abrir a licitação. Há uma estimativa, não confirmada, de contar com 220 veículos.
Em Manaus, não há dúvidas. Desde fevereiro de 2012, 252 viaturas inteligentes estão nas ruas, com locação orçada em R$ 3,5 milhões por mês – R$ 14 mil, cada. Para o coronel Amadeu Soares, secretário-executivo do programa Ronda no Bairro, estes veículos teriam influenciado na redução da criminalidade em 26%, de 2011 para 2012. Não é só isso:
– Se um veículo estraga, vem outro para o lugar. O serviço não para.
A novidade possibilitou outros avanços. Cada camioneta tem números de telefone colados em adesivos, e foi criado um aplicativo para celular que informa qual a viatura mais perto.