Neste Blog rendemos a nossa homenagem aos Gestores e Agentes Policiais que, apesar das dificuldades internas, das leis brandas, do enfraquecimento da autoridade, dos salários baixos, do fracionamento do ciclo policial e das mazelas do Judiciário que discriminam e alijam as forças policiais do Sistema de Justiça Criminal impedindo a continuidade e a eficácia dos esforços contra o crime, dedicam suas vidas na proteção do cidadão, na preservação da ordem pública e na defesa do povo, das Instituições e do Estado, em prol da almejada PAZ SOCIAL no Brasil.

sábado, 17 de agosto de 2013

OLHO DIGITAL

As imagens das câmeras são automaticamente gravadas em uma espécie de caixa preta, que tem sistema de rastreamento por GPS, que permite identificar a localização da viatura:imagem 7
ZERO HORA 17 de agosto de 2013 | N° 17525

LETÍCIA COSTA

Uma viatura capaz de identificar criminosos. Sistema em testes permite cruzar, em tempo real, imagens de rostos e de placas com banco de dados


O porte de carro de luxo e a cor preta fosca da camioneta com adesivos da Brigada Militar são objeto de atenção nas ruas da capital gaúcha. Mas o diferencial da viatura está dividido entre o painel e o teto, junto ao giroflex: um equipamento que permite identificação facial e de placas de carros.

Com quatro câmeras pequenas, uma para cada lado do veículo, e outra grande, com 360 graus, acoplada, é possível ter a visão total do que ocorre ao redor. Em fase de teste pelas Patrulhas Especiais (Patres) do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar, duas camionetas – uma em Porto Alegre e outra em Bagé – têm um conjunto de equipamentos que agiliza o atendimento das ocorrências. Imagens de rostos e placas flagradas pela câmera principal são cruzadas com o banco de dados da polícia.

– A câmera capta a placa do veículo e fornece todos os dados já no terminal. Se o sistema estiver montado, o atendente do 190 digita as informações, identifica qual viatura está mais próxima da ocorrência, e o policial recebe o histórico da ligação na viatura – comenta o major Alessandro Prestes, comandante da 4ª Companhia do Batalhão de Operações Especiais (BOE).

Por enquanto, o equipamento não está interligado com o banco de dados do Estado. Mesmo assim, policiais já se adaptam à mudança de tecnologia, há anos no sistema de rádio. Mas isso ainda não garante a adoção definitiva. O chefe do setor de Comunicação Social, tenente-coronel Eviltom Pereira Diaz, diz que ainda é preciso comprovar a eficiência para abrir a licitação. Há uma estimativa, não confirmada, de contar com 220 veículos.

Em Manaus, não há dúvidas. Desde fevereiro de 2012, 252 viaturas inteligentes estão nas ruas, com locação orçada em R$ 3,5 milhões por mês – R$ 14 mil, cada. Para o coronel Amadeu Soares, secretário-executivo do programa Ronda no Bairro, estes veículos teriam influenciado na redução da criminalidade em 26%, de 2011 para 2012. Não é só isso:

– Se um veículo estraga, vem outro para o lugar. O serviço não para.

A novidade possibilitou outros avanços. Cada camioneta tem números de telefone colados em adesivos, e foi criado um aplicativo para celular que informa qual a viatura mais perto.


BM testa viatura com sistema de identificação de rostos e placas Tadeu Vilani/Agencia RBS

No interior da viatura, um computador de bordo fica acoplado no painel acima do porta-luvas. Por uma tela de toque, o policial acessa a internet, as câmeras e o sistema integrado de informações:imagem 2
 Imagens das quatro câmeras são visualizadas no computador de bordo e em equipamentos externos, como tablets e celulares, por meio da internet:imagem 4
A câmera acoplada ao giroflex consegue fazer a leitura de placas de veículos e o reconhecimento facial e, com softwares instalados no computador de bordo, é possível fazer a interligação com bancos de dados da polícia:imagem 5
A visão em alta resolução da câmera principal aparece em um monitor na parte central do painel. Um joystick controla a direção da câmera e o zoom, mas ela também pode ser direcionada de fora do veículo, por uma central:imagem 6

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

ROBÔ É NOVO ALIADO DA BM PARA DESARME DE BOMBAS

ZERO HORA 09 de agosto de 2013 | N° 17517

FERNANDO GOETTEMS

OPERAÇÕES DE RISCO

Equipamento integra kit de R$ 2,4 milhões que visa à segurança na Copa



Um robô antibombas é o novo reforço da Brigada Militar para enfrentar situações de risco. Com tecnologia importada dos Estados Unidos, o equipamento vai permitir à polícia atuar com mais segurança para neutralizar explosivos.

Com o uso de radiofrequência, câmeras e controle remoto – semelhante aos usados em videogames –, o robô pode ser manejado em um raio de até 300 metros. O equipamento se move por meio de esteiras, permitindo que supere obstáculos, como escadas e rampas. Ele também suporta erguer objetos com peso de até 60 quilos.

O robô integra um kit antibombas composto por 10 itens – como detector de gases tóxicos e substâncias explosivas e raio X, para verificar o interior de objetos suspeitos. Com esses materiais, os agentes não precisam se aproximar de áreas com risco de explosões, reações químicas, biológicas, radiológicas e nucleares. A tecnologia foi adquirida pelo Ministério da Justiça, visando à segurança na Copa do Mundo, ao custo de R$ 2,4 milhões.

Os equipamentos foram repassadas pela Secretaria da Segurança Pública para a BM na tarde de ontem, durante demonstração na sede do Grupamento de Busca e Salvamento, no Armazém C-1 do Cais do Porto, na Capital.

O Grupo de Ações Especiais Táticas Especiais (Gate) da BM será a unidade responsável pelo uso do equipamento. Policiais do Gate receberam treinamento na Argentina e em outros Estados, como Mato Grosso.

– É possível inspecionar o artefato com antecedência, para saber o que ele contém. A regra é: primeiro a máquina, depois o homem, mesmo assim, esse kit não substitui a ação dos agentes – observa o major do Gate Douglas da Rosa Soares.

O secretário da Segurança, Airton Michels, salienta que o equipamento vai identificar com mais agilidade falsas bombas:

– Quando for uma simulação de bomba muito grosseira, vamos conseguir desmontá-la mais rapidamente, porque essas situações acabam gerando muito transtorno.

O secretário disse que deverão ser investidos cerca de R$ 80 milhões para a segurança na Copa do Mundo de 2014.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

NAGE EM AÇÃO


Polícia treina com robô em favela cenográfica para Copa das Confederações

Núcleo ganhará reforço diário de 450 policiais, a maioria bilíngue, e delegacia móvel, que funcionará em um ônibus, nos arredores do Maracanã

Além de acompanhar com lupa a atuação de vândalos entre as torcidas, os integrantes do Nage também vão reprimir a ação de cambistas e a venda de produtos piratas


SÉRGIO RAMALHO
O GLOBO
Atualizado:7/06/13 - 5h00

Policiais treinam em favela montada na Cidade da Polícia; à direita, o robô canadenseGabriel de Paiva / O Globo


RIO — Enquanto a bola rolava no gramado do Maracanã durante o jogo amistoso entre Brasil e Inglaterra, no último domingo, um grupo acompanhava atento os monitores instalados numa sala com visão privilegiada da arena. Nas telas do Centro Integrado de Comando e Controle do estádio, o foco principal não eram as jogadas dos craques, mas possíveis problemas detectados por uma das 380 câmeras instaladas dentro e fora do estádio. Na verdade, antes de o juiz apitar o início da partida, os integrantes do Núcleo de Apoio a Grandes Eventos (Nage) da Polícia Civil já estavam em campo.

Criado em agosto passado, o núcleo agrega oito delegacias especializadas e é capitaneado pelo delegado Alexandre Braga, da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat). De lá para cá, o Nage já infiltrou policiais entre torcidas organizadas para reprimir a violência nos estádios. O trabalho resultou em prisões e na desarticulação de grupos envolvidos em brigas e até assassinatos. A nove dias do início da Copa das Confederações, o núcleo ganhará reforço diário de 450 policiais, a maioria bilíngue, e uma delegacia móvel, que funcionará em um ônibus, nos arredores do Maracanã.

Além de acompanhar com lupa a atuação de vândalos entre as torcidas, os integrantes do Nage também vão reprimir a ação de cambistas e a venda de produtos piratas. Haverá ainda agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e técnicos do Esquadrão Anti-Bombas, que receberam treinamentos específicos para atuarem em casos de ataques com explosivos ou armas químicas, biológicas e radiológicas. O grupo conta com um robô, de fabricação canadense, para auxiliar os policiais em caso de descoberta de bombas. O equipamento conta com braço eletrônico e um canhão de água, usado em alguns casos para detonar os artefatos. Mas, em geral, são os técnicos que realizam o trabalho mais pesado e perigoso, quando um artefato explosivo é localizado. Para isso, eles são obrigados a usar um traje especial, uma roupa capaz de absorver o deslocamento de ar causado pela explosão de 50 gramas de TNT.

Na Cidade da Polícia foram construídas uma pequena favela, com as características de comunidades existentes no Rio, entre elas Rocinha e Jacarezinho. O espaço é usado para treinar os policiais da Core, mas também vem sendo empregado por tropas de elite de outros estados e até países vizinhos. Há ainda um estande e uma casa de tiros, únicos na América do Sul, segundo Vagner Franco, coordenador de projetos da Core.

http://oglobo.globo.com/videos/t/todos-os-videos/v/catalogo/2619582

BM PRENDE UM DOS BANDIDOS MAIS PROCURADOS DO RS

BM_M0703.JPG

BM COMUNICAÇÃO SOCIAL

NOTA

Robson Alves




Na noite de segunda-feira por volta das 20h na avenida Juca Batista nº 4830 em Porto Alegre a Brigada Militar realizou a prisão do indivíduo mais procurado do Estado do Rio Grande do Sul, Dejair Jorge Santos dos Reis, vulgo "Deja".

Deja tinha contra si um mandato de prisão por roubo,integrante da quadrilha do "Falcão" onde realizaram o roubo a joalheria de Cotiporã.

ZERO HORA 05/08/2013 | 21h31

Brigada Militar captura último suspeito do ataque a fábrica de joias em Cotiporã. Dejair Jorge Santos dos Reis, o Deja, era um dos 10 criminosos mais procurados do Estado

Eduardo Rosa


Deja foi capturado por integrantes do 21º BPMFoto: Divulgação / Brigada Militar/Divulgação


A Brigada Militar capturou, por volta das 20h desta segunda-feira, Dejair Jorge Santos dos Reis, 39 anos. Ele é suspeito de participar do ataque a uma fábrica de joias em Cotiporã, na serra gaúcha, em dezembro passado. Reis também figura na lista dos 10 criminosos mais procurados do Rio Grande do Sul, elaborada pelo Departamento de Investigações Criminais (Deic).

Deja, como é conhecido, foi abordado por brigadianos do 21º Batalhão de Polícia Militar (BPM), na zona sul de Porto Alegre, que receberam uma denúncia de que o criminoso estaria na região. Os policiais pararam o Chevette que Reis conduzia na Avenida Juca Batista, próximo à Edgar Pires de Castro, e confirmaram se tratar do último suspeito do crime ainda foragido, com prisão decretada pela Justiça.

— As informações chegam aos grupos com o trabalho de proximidade com a comunidade e inteligência. Tivemos êxito em prender sem nenhum disparo de arma de fogo — salientou o major Egon Kvietinski, comandante da 1ª Companhia do 21º BPM.

Conforme o chefe de investigações da Delegacia de Roubos do Deic, Rafael Marinho, a Polícia Civil e a Brigada Militar tinham informações de que Deja ia à residência da família na Zona Sul com frequência, como ocorreu na noite desta segunda.

Fugitivo do complexo prisional de Charqueadas, o criminoso é conhecido por roubo a veículos e estabelecimentos comerciais. Ele deveria ser levado ao Presídio Central no fim da noite de ontem e, depois, transferido à Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).

O secretário adjunto da Segurança Pública, Juarez Pinheiro, ressaltou o trabalho de inteligência e parceria entre as corporações para captura de todos os suspeitos do crime.

— A prisão deste indivíduo reforça mais a significação de que este crime (roubo) está seguro. Quem ganha é a sociedade. O trabalho foi muito bem feito — disse Pinheiro.

Relembre o caso


— Na madrugada de 30 de dezembro, uma quadrilha formada por oito assaltantes faz reféns em um bar e ruma para a fábrica de joias Guindani, em Cotiporã, na Serra. Usa explosivos e rouba produtos

— Na fuga, parte do bando entra em confronto com a Brigada Militar. Três bandidos morrem no tiroteio. Entre eles, o assaltante mais procurado do Estado: Elisandro Rodrigo Falcão, 31 anos

— Para escapar do cerco policial, parte da quadrilha faz uma família refém e se esconde na mata 

— As vítimas são resgatadas 20 horas depois, sem ferimentos. Mesmo com a polícia cercando a região, cinco conseguem escapar

— Fugindo por Bento Gonçalves, os bandidos fazem mais uma família refém. De lá, quatro seguem a fuga apoiados por um comparsa

— Em 6 de janeiro, a Brigada Militar de Farroupilha prende o paranaense Edio Robert dos Santos, 26 anos, também suspeito de fazer parte da quadrilha. Ele estava em um parreiral, com ferimentos

— Cerca de 10 dias depois do assalto, um sítio do bando foi descoberto em Santo Antônio da Patrulha

— Em 16 de janeiro, a polícia prendeu Carlos José Machado dos Santos, 41 anos. Ele estava escondido em uma casa em Balneário Pinhal, no Litoral Norte

— Luciano da Silveira, conhecido como Puro Osso, foi preso em Araranguá em 31 de março