Neste Blog rendemos a nossa homenagem aos Gestores e Agentes Policiais que, apesar das dificuldades internas, das leis brandas, do enfraquecimento da autoridade, dos salários baixos, do fracionamento do ciclo policial e das mazelas do Judiciário que discriminam e alijam as forças policiais do Sistema de Justiça Criminal impedindo a continuidade e a eficácia dos esforços contra o crime, dedicam suas vidas na proteção do cidadão, na preservação da ordem pública e na defesa do povo, das Instituições e do Estado, em prol da almejada PAZ SOCIAL no Brasil.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

INVESTIGAÇÃO EXITOSA

ZERO HORA 15 de abril de 2013 | N° 17403


EDITORIAIS



A Polícia Civil do Estado deu uma competente resposta à sociedade ao identificar e prender, em pouco mais de duas semanas, o autor confesso das mortes em série de taxistas na Capital e em Santana do Livramento. O trabalho policial foi mais desafiador em decorrência do perfil do suspeito, que não tinha antecedentes criminais nem qualquer motivação aparente para cometer os homicídios. A investigação e a confissão, porém, não deixam dúvidas: o jovem ainda mantinha consigo objetos roubados das vítimas e até mesmo o bilhete da passagem entre sua cidade natal, Livramento, e Porto Alegre.

Para chegar à exitosa conclusão e à prisão do criminoso, os policiais gaúchos promoveram uma gigantesca operação de busca e inteligência, que incluiu desde as blitze de trânsito da Brigada Militar até o rastreamento de suspeitos por vingança, por envolvimento em contrabando e tráfico de drogas, ou mesmo por relações com os profissionais assassinados. Os laudos periciais, especialmente aqueles que comprovaram o uso da mesma arma em todos os crimes, foram essenciais para dar rumo à investigação. Porém, o decisivo foi a localização dos telefones celulares roubados, que se transformaram no mitológico fio de Ariadne e possibilitaram aos investigadores retroceder pelo intrincado labirinto de improbabilidades até os movimentos originais do serial killer. É um episódio digno dos mais intrigantes romances policiais.

Só que é real. Por trás desta história fantástica estão famílias enlutadas, filhos que perderam os pais, parentes e amigos atingidos indiretamente pela barbárie e uma população inteira traumatizada pela insegurança. Os motoristas de táxi, que promoveram protestos públicos e chegaram mesmo a acordar o governador do Estado na madrugada das mortes na Capital, tinham – e ainda têm – motivos para reclamar proteção. A violência urbana é uma constante na vida desses profissionais, assim como de todos os que lidam com dinheiro e se expõem ao contato com o público.

Por isso, é de se esperar que o rumoroso caso também sirva de referência para o aperfeiçoamento da segurança pública no Estado, especialmente no que se refere a investimentos na prevenção. Uma investigação exitosa como essa – em contraponto a incontáveis casos menos visíveis que ficam sem solução – sempre reacende a esperança dos cidadãos numa polícia vigilante e eficaz, dotada de infraestrutura adequada para cumprir sua missão. A mesma expectativa existe em relação à Justiça, que agora terá a incumbência de julgar o homicida e responsabilizá-lo na forma da lei.

O GRANDE DIA DA POLICIA

ZERO HORA 15 de abril de 2013 | N° 17403

PÁGINA 10 | ROSANE DE OLIVEIRA




Com a prisão de Luan Barcelos da Silva, assassino confesso de três taxistas em Porto Alegre e três em Santana do Livramento, a Polícia Civil mostra para a sociedade a importância da inteligência numa investigação.

O que os policiais fizeram foi montar um quebra-cabeça de centenas de peças para chegar ao rapaz de 21 anos com provas que não deixassem dúvidas sobre a autoria dos crimes. Tanto, que a confissão do assassino serviu apenas para confirmar o que a polícia já sabia.

A elucidação dessa série de assassinatos foi o maior mistério enfrentado pela polícia gaúcha desde o início do governo Tarso Genro. Sob o comando do delegado Ranolfo Vieira Jr., as equipes de investigação fizeram um trabalho notável para tirar das ruas um assassino frio, que não deu a suas vítimas a chance de entregarem dinheiro, celular e carro para continuar vivos. Luan matou e só depois foi vasculhar os veículos em busca de dinheiro, celular e outros pertences.

A investigação também mostrou a importância das câmeras de monitoramento. Graças às imagens captadas nas ruas por onde o assassino passou, foi possível montar a sequência que o ligava a cada uma das mortes. Pela roupa, pela mala e pelo andar, a identificação foi tomando forma. Faltava a prova cabal, e ela veio na forma de impressão digital do assassino no carro de uma das vítimas.

Com todos os ingredientes de uma novela policial, os assassinatos dos taxistas só têm um detalhe que não convenceria nem na ficção: a motivação de Luan. Dizer que matou e roubou porque precisava pagar o aluguel é inverossímil. É possível que estejamos diante de um psicopata ajudado pela facilidade com que um delinquente circula armado a pé, em ônibus ou táxis.

Com uma arma comprada ilegalmente no Uruguai, esse assassino matou três taxistas em Santana do Livramento, viajou em um ônibus intermunicipal, entrou em pelo menos quatro táxis em Porto Alegre, matou mais três motoristas e saiu andando sem ser interceptado.

A carreira de crimes acabou neste fim de semana, deixando para a polícia a lição de que é preciso intensificar as revistas a passageiros para proteger aqueles que ganham a vida como taxistas.

Segunda colocada na eleição para a prefeitura da Capital, a deputada Manuela D’Ávila (PC do B) e os vereadores da sigla apresentam hoje análise dos primeiros 100 dias da gestão de José Fortunati. A segurança e o transporte coletivo devem sofrer fortes críticas.


ALIÁS

Foi importante a polícia gravar em vídeo a confissão do assassino dos taxistas para que, amanhã ou depois, não venha um advogado sem escrúpulos dizer que ele foi coagido.

TRAJES E ESCUDOS ANTIBOMBA PARA GRANDES EVENTOS

G1 12/04/2013 08h36 - Atualizado em 12/04/2013 08h36

Governo compra trajes e escudos antibomba para grandes eventos. Pacote contra atos terroristas tem ainda escudos e armas elétricas. Equipamentos foram mostrados na feira Laad, que acontece no Rio.


Lilian QuainoDo G1, no Rio






A Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), ligada ao Ministério da Justiça, recebe ainda em abril 48 escudos antibomba, que fazem parte do pacote de equipamentos de combate ao terrorismo que adquiriu para equipar as polícias para os grandes eventos que acontecerão no Rio e em outras cidades a partir deste ano.

Em maio, chegam os 76 trajes antibomba, de fabricação da alemã Garant, fornecedora tradicional da Otan. A roupa de 35 quilos, capaz de dar proteção total ao agente que for manipular ou desarmar um artefato, foi apresentada na Laad, a maior feira de defesa e segurança da América Latina, que acontece no Riocentro, na Zona Oeste da cidade, nesta semana.

Traje antibomba comprado pelo Ministério da Justiça (Foto: Lilian Quaino/G1)

Nesta quinta-feira (11), Massilon Miranda, diretor de marketing da Condor Tecnologias Não-Letais, empresa brasileira com sede em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, explicou que o pacote antiterror que o governo brasileiro comprou para doar às polícias estaduais inclui ainda 5 mil kits operacionais especiais (koes) com vários tipos de munição não-letal e 2.500 armas elétricas de choque, além dos escudos e do traje antibomba.

Os kits operacionais da Condor podem ser para longas e curtas distâncias e têm cartuchos para as armas elétricas, granadas de efeito moral, de luz e som, lacrimogêneas, gás de pimenta, balas de borracha, projéteis de impacto controlado e lançadores de munição.

"Foram criados para enfrentar ameaças diferentes e dar resposta eficiente até que uma unidade especializada chegue", disse Massilon.

Gás de pimenta com concentração de pimenta 4 vezes maior que o convencional (Foto: Lilian Quaino/G1)

Um equipamento dos mais bem-sucedidos em termos de aceitação, segundo o executivo, é a pistola elétrica, única arma no gênero criada no Brasil, lançada na Laad de 2012. Até a edição deste ano, foram vendidas 15 mil unidades. Na Laad deste ano, um modelo mais moderno está sendo apresentado.

"O Brasil não é um país que tipicamente tem a ameaça do terrorismo, mas com os grandes eventos, começando pela Copa das Confederações, seguindo com a visita do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, essa tem que ser uma preocupação. O Brasil não tem esse problema com frequência histórica, mas temos que admitir que, com muitas delegações do exterior, seria uma oportunidade única paara os terroristas introduzirem esse tipo de ameaça no Brasil. Esse é o tipo de vitrine que a gente não precisa", disse Massilon, ressaltando que "as autoridades felizmente acordaram para isso muito rápido".

A roupa antibomba é projetada para oferecer 360 graus de proteção (de todos os lados) contra estilhaços, detonações, pressão, queimaduras por chamas e ácidos, e ao mesmo tempo, garante mobilidade e conforto para uso durante a missão, apesar de seus 35 quilos. O traje tem sistema de saída de emergência para capacete, jaqueta e calça, permitindo que o usuário o tire de forma rápida se for necessário.

Massilon explicou que um funcionário fez uma demostração na Laad: vestido com o traje, até dançou para o público, para mostrar que a roupa, por ter seu peso bem distribuído, permite total mobilidade a quem a usar.
Em exibição na Laad, a arma elétrica que dá choques (Foto: Lilian Quaino/G1)

"São necessários movimentos delicados e precisos para desarmar uma bomba e por isso o traje. O traje foi homologado pelo governo alemão, vendido a vários países, e atende muito mais do que as especificações que normalmente se exige de trajes antibombas", disse.

Outro produto lançado na feira é a nova linha de sprays de pimenta, uma para o mercado policial, com uma concentração de pimenta 3 vezes superior aos sprays convencionais, e outra com concentração 4 vezes maior, voltada para forças especiais militares e policiais, explicou Massilon.

A maleta que, colocada próximo a uma bomba do tipo detonável por celular ou rádio, é capaz de impedir a detonação também foi mostrada na feira.

No próxima quinta-feira (18) serão apresentados a policiais de vários estados, na fábrica de Nova Iguaçu, os robôs da alemã Telerob, com braços mecânicos capazes de executar operações das mais delicadas.

"Os robôs podem até subir escadas de 45 graus de inclinação e deixam as polícias tranquilas para lidar com situações como dasarme de bombas ou retirada de objetos suspeitos. São muito usados nos Estados Unidos e na Alemanha", disse Massilon.

Ele explicou que no centro de treinamento da empresa são feitos exercícios para os robôs, que têm de encontrar determinado objeto numa gaveta, ou pegar um pacote suspeito, entrar num ônibus ou em um avião, abrir bagageiros e pegar malas.

"Os policiais ficam protegidos, operando remotamente, sem colocar a vida em rico desnecessáriamente", disse o executivo, explicando que as Polícias Militares do Distrito Federal, do Espírito Santo e de São Paulo estão testando os esquipamentos.

Contrato com os Emirados Árabes

Na tarde de quinta, o Grupo Condor assinou um contrato com os Emirados Árabes no valor de US$ 12 milhões para fornecer equipamentos não-letais. A compra foi feita pelo International Golden Group (IGG), que faz as aquisições de armas para o governo. O Grupo Condor fornecerá em torno de 600 mil unidades de diferentes tipos de munição não-letal.

Kit de munição (Foto: Lilian Quaino/G1)


AQUISIÇÃO DE ARMAS DE USO RESTRITO



" COMANDANTE DO EXÉRCITO 

PORTARIA Nº 1.042 DE 10 DE DEZEMBRO DE 2012. 

Autoriza a aquisição de armas de uso restrito, na indústria nacional, para uso próprio e dá outras providências.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 4º, da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010; e o inciso VI do art. 3º combinado com o inciso I do art. 20, da Estrutura Regimental do Comando do Exército, aprovado pelo Decreto n° 5.751, de 12 de abril de 2006, o art. 18 do Decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004; e de acordo com o que propõe o Comando Logístico, ouvido o Estado-Maior do Exército, resolve:

Art. 1º Autorizar a aquisição, na indústria nacional, de até 2 (duas) armas de uso restrito, para uso próprio, dentre os calibres .357 Magnum, .40 S&W ou .45 ACP, em qualquer modelo, por policial rodoviário federal, policial ferroviário federal, policial civil, policial e bombeiro militares dos estados e do Distrito Federal.

Art. 2º Determinar ao Comando Logístico que baixe as normas reguladoras da aquisição, registro, cadastro e transferência de propriedade das armas de uso restrito adquiridas pelos integrantes de órgãos policiais, indicados no artigo anterior, estabelecendo:

I – mecanismos que favoreçam o controle das armas;

II – destino das armas, após a morte do adquirente ou qualquer impedimento que contra indique a propriedade e posse de armas de fogo; e

III – destino das armas nos casos de demissão e licenciamento, voluntário ou de ofício, dos policiais e bombeiros.

Art. 3º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogar a Portaria do Comandante do Exército nº 812, de 7 de novembro de 2005.

Portaria publicada no Boletim do Exército nº 52/2012. "www.sgex.eb.mil.br/sistemas/be/copiar.php?codarquivo=1124...


Informação de Jose Andersen 16 de abril de 2013 21:21

sexta-feira, 12 de abril de 2013

CRIME GOLPEADO


ZERO HORA 12 de abril de 2013 | N° 17400



Especializado em roubo e furto de veículos, bando era chefiado por condenado que cumpre pena na PEJ



Uma quadrilha responsável por roubar cem veículos em seis meses foi desarticulada ontem pela Polícia Civil. Assaltantes, falsificadores e receptadores atendiam a encomendas de peças e veículos recebidas por Daniel José Alves Silveira, 31 anos, o “Daniboy”, que comandava a organização de dentro do Presídio Estadual do Jacuí (PEJ), em Charqueadas.

Cerca de 300 policiais de cinco departamentos da Polícia Civil prenderam 28 pessoas e cumpriram 53 ordens de busca e apreensão em 12 cidades do Estado e de Santa Catarina.

Segundo o delegado Juliano Ferreira, chefe da Delegacia de Repressão ao Roubo de Veículos, que comandou a operação com o delegado Arthur Raldi, a quadrilha agia, principalmente, em Viamão e Porto Alegre.

– Essa é uma das maiores quadrilhas do Estado, talvez a maior da Região Metropolitana – afirmou Ferreira.

Ação deve ter impacto em outras quadrilhas

Conforme o delegado, a prisão do bando terá impacto em outras quadrilhas e deverá reduzir o número de veículos levados:

– A expectativa é de que crimes como o roubo e o furto diminuam em até 10% nos próximos meses.

As estatísticas oficiais da Secretaria da Segurança Pública, porém, sugerem que as prisões terão repercussão mais discreta neste tipo de delito. Em 2012, desapareceram nas mãos de bandidos 9.663 veículos na Capital – 26 por dia. Os suspeitos presos, de acordo com a polícia, roubavam uma média de um carro a cada dois dias.

Para o chefe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado Guilherme Wondracek, a operação foi exitosa, apesar de não ter sido possível cumprir todos os mandados de prisão. A investigação, que começou em junho do ano passado, solicitou os mandados em dezembro, mas devido à discussão no Judiciário a respeito da competência sobre os possíveis processos, atrasou em torno de quatro meses.

– Conseguiremos diminuir o número de ocorrências desse tipo de crime – aposta Wondracek.

Na operação, foram apreendidos, também, cinco veículos roubados, cinco quilos de maconha, um revólver calibre 38 e uma espingarda calibre 12.

– O Daniboy utilizava o celular como uma arma – complementa Ferreira.

THIAGO TIEZE


SUA SEGURANÇA | HUMBERTO TREZZI

Cartão de apresentação

A Operação Bad boy é o cartão de visitas dos delegados Juliano Ferreira e Arthur Raldi. A dupla de policiais acaba de assumir as rédeas na Delegacia de Roubos de Veículos, uma das unidades que compõem a linha de frente da polícia, e nada melhor que uma onda de prisões para mostrar que não vai ter moleza.

Chama a atenção que não só os chefes da quadrilha estavam presos. Os “puxadores” (assaltantes) também eram presidiários, só que hospedados em albergues do regime aberto e semiaberto, sobretudo em Viamão. O segundo item que demonstra extrema organização é que o bando era compartimentado. Um grupo assaltava (os “mão-na-cabeça”), outro receptava (os intrujões), alguns picotavam o auto em peças ou trocavam com solda a numeração do chassi (os mecânicos) e uma quarta turma “esquentava” documentos (dando ao veículo aparência legal). Muitos sequer se conheciam. Uma sofisticação completada por um cuidado: deixavam os veículos destinados à clonagem “repousando” uns três dias num galpão, antes de serem enviados ao receptador. Crime cirúrgico, como cirúrgica foi a intervenção dos policiais.


segunda-feira, 1 de abril de 2013

POLICIAMENTO NA ZONA SUL CARIOCA É INTENSO

ZERO HORA - 31/03/2013 | 21h53

Sensação de segurança

Diversos tipos diferentes de guardas dão tranquilidade a turistas e moradores



Avenida Atlântica, em Copacabana, tem presença constante de policiais
Foto: Eduardo Gabardo / Agencia RBS

Eduardo Gabardo

O feriado mostrou mais uma vez o que tem se visto nos últimos tempos no Rio: a Zona Sul é um lugar seguro. Local mais procurado pelos turistas e que deverá receber um número significativo de visitantes na Copa, as praias do Leme, Copacabana, Ipanema e Leblon são extremamente bem protegidas. Não faltam policiais, de todos os tipos.

Na Polícia Militar tem os guardas ostensivos de área (aqueles de farda azul marinho), os de patrulhamento a pé (com a mesma farda, mas com coletes de visibilidade), os de patrulhamento na orla (bermuda preta e camiseta branca) e os do batalhão de turismo (bermuda preta e camiseta verde). Ainda tem a Guarda Municipal com agentes de patrulhamento de rotina urbana, ordenamento de trânsito, unidade de ordem pública e patrulhamento na orla.

A sensação de segurança fica visível quando se caminha na praia, no calçadão ou nas ruas destes bairros. Para os moradores e turistas ficou bem melhor aproveitar os dias de sol e sentar nas cadeiras nas calçadas dos bares e restaurantes.


Em 2014, a Fan Fest, que reúne milhares de torcedores com telões e shows nas sedes da Copa, será na Praia de Copacabana. Nada mais natural essa segurança toda, já que a Zona Sul concentra também a maior parte dos hotéis cariocas. O problema é andar em outras partes da cidade.

No Centro, por exemplo, a sensação é bem diferente. Mendigos em ruas muito sujas e a permanente ideia que um assalto pode ocorrer a qualquer momento. Olhando para os lados, não se vê aquela fartura de policiais. Sem falar nas áreas ainda não pacificadas. O contingente de mais de 30 mil agentes poderia ser melhor distribuído. O trabalho começou, mas ainda falta muito.


* Eduardo Gabardo vai produzir conteúdo multimídia e liderar os correspondentes RBS nas Capitais da Copa