Neste Blog rendemos a nossa homenagem aos Gestores e Agentes Policiais que, apesar das dificuldades internas, das leis brandas, do enfraquecimento da autoridade, dos salários baixos, do fracionamento do ciclo policial e das mazelas do Judiciário que discriminam e alijam as forças policiais do Sistema de Justiça Criminal impedindo a continuidade e a eficácia dos esforços contra o crime, dedicam suas vidas na proteção do cidadão, na preservação da ordem pública e na defesa do povo, das Instituições e do Estado, em prol da almejada PAZ SOCIAL no Brasil.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

INFILTRADO

 
ZERO HORA, 31 de maio de 2012 | N° 17086

DROGAS

Policial se passa por viciado para prender traficantes


Para os traficantes, o homem que entrava no Condomínio Princesa Isabel, no bairro Azenha, em Porto Alegre, na noite de terça, era só mais um usuário em busca de droga. Ele passou pelos olheiros da boca e só depois revelou ser policial. Essa foi a estratégia do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) para derrubar um ponto que vendia a cocaína conhecida como “veneno” ou “diaba”, pelo alto teor de pureza.

Dois homens foram presos com 39 buchas de cocaína, quatro pedras de crack, 15 tijolos de maconha e R$ 195 em moedas e notas de baixo valor.



quarta-feira, 30 de maio de 2012

BANCO NACIONAL DE DNA DE CRIMINOSOS

ZERO HORA 30 de maio de 2012 | N° 17085

PROVA GENÉTICA

Lei cria banco nacional de DNA de criminosos

Unidade reunirá vestígios humanos que poderão auxiliar em investigações


A lei que cria um banco nacional de DNA para auxiliar na elucidação de crimes violentos foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff e publicada ontem no “Diário Oficial da União”. A proposta, de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), pretende instituir no Brasil uma unidade central de informações genéticas, gerenciada por uma unidade oficial de perícia criminal.

Esse banco de material reúne vestígios humanos como sangue, sêmen, unhas e fios de cabelo deixados em locais de crimes que poderão ser usados pelas autoridades policiais e do Judiciário nas investigações. Também fará parte do banco o material genético de criminosos condenados por violência dolosa, quando há intenção de praticar o crime.

Todos os dados coletados serão sigilosos e os perfis genéticos deverão seguir normas constitucionais e internacionais de direitos humanos. Segundo a lei, as informações obtidas a partir da coincidência de perfis genéticos deverão ser consignadas em laudo feito por perito oficial devidamente habilitado.

Países como EUA, Alemanha e Japão usam a ferramenta

Segundo o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais do Departamento de Polícia Federal (APCF), Hélio Buchmüller, a proposta é uma reivindicação antiga dos peritos criminais federais.

– A gente (os peritos criminais) vem orientando setores do governo há oito anos para a criação dessa ferramenta. Temos a possibilidade de implementá-la, mas necessita de amparo legal – disse.

Atualmente, vários países, como os Estados Unidos, o Canadá, a França, a Alemanha, o Japão e a Austrália, usam banco de dados genéticos como ferramenta em investigações criminais. Para Buchmüller, o Brasil ainda está muito atrasado em relação a isso.

– Os principais países do mundo aplicam porque têm a avaliação do bem que essa ferramenta traz. Ela salva vidas, evita que pessoas sejam mortas, estupradas e que alguém seja erroneamente acusado – afirmou Buchmüller.

De acordo com o advogado criminalista e ex-diretor do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil Alberto Toron, a lei representa um grande avanço, pois permitirá identificar com mais segurança pessoas que praticaram crimes, bem como evitar que inocentes sejam punidos:

– Estamos avançando no campo da polícia científica, utilizando novidades tecnológicas para permitir identificar os autores de crimes graves e violentos e, com isso, minimizar os erros judiciais.

O prazo para a lei entrar em vigor é 180 dias.


terça-feira, 29 de maio de 2012

ATAQUE AO CHEFE DE POLÍCIA TEM REAÇÃO IMEDIATA


ZERO HORA, 29 de maio de 2012

REAÇÃO IMEDIATA

Polícia prepara ofensiva contra ladrões de carros

Intenção é reprimir bandos que agem na Região Metropolitana e que podem ter atacado delegado - JOSÉ LUÍS COSTA


Investigações indicam que o chefe da Polícia Civil, Ranolfo Vieira Junior, é mais uma vítima da ação de quadrilhas de roubo de veículo que atuam na Região Metropolitana. São fortes as suspeitas de que os homens que tentaram assaltar Ranolfo para roubar o Focus dele, no domingo à noite, em Esteio, fazem parte de um bando radicado na vizinha Sapucaia do Sul. Por causa disso, a corporação prepara uma nova ofensiva para reprimir o crime na região.

Os detalhes são mantidos em sigilo. Ontem pela manhã, ao falar sobre o ataque sofrido na noite anterior, Ranolfo enfatizou que a polícia está atenta aos movimentos das quadrilhas, lamentou a flexibilidade da legislação penal e deixou claro suas suspeitas:

– Não posso explicitar agora, mas tem uma série de investigações em andamento, que nos próximos dias devem ter desdobramentos positivos. A questão do roubo de veículo, se sabe, é notório, Sapucaia do Sul é sede de um bando de roubo de veículo, há mais de década. A polícia prende e, logo depois, eles estão em liberdade. O sistema processual penal, infelizmente, é assim. Possivelmente, esses indivíduos, me arrisco a dizer, são de Sapucaia do Sul.

A cidade é considerada o berço de ladrões de carros na Grande Porto Alegre. Os grupos costumam agir em municípios próximos e em bairros nobres de Porto Alegre – em fevereiro de 2010, o então secretário de Saúde da Capital, Eliseu Santos, foi morto em um suposto ataque protagonizado por integrantes de uma quadrilha de Sapucaia, no bairro Floresta, em Porto Alegre.

Esteio, onde Ranolfo mora, é um dos alvos dos bandos. Números oficiais da Secretaria da Segurança Pública mostram que, nos primeiros quatro meses de 2012, o roubo de veículo na cidade metropolitana cresceu de 23 para 35 casos, um aumento de 52,1% em comparação com o registrado no mesmo período de 2011. No Rio Grande do Sul, o índice de crescimento do crime foi quase nulo (0,8%).

As buscas aos homens que atacaram Ranolfo são lideradas pelo delegado Leonel Baldasso Pires, da DP de Esteio. Ontem, Baldasso analisou as imagens de câmeras instaladas pela prefeitura nas imediações da casa de Ranolfo. Segundo ele, as cenas em nada ajudam a identificar os bandidos.

Fotos de suspeitos serão analisadas hoje

O chefe de Polícia afirmou ter condições de descrever as características de dois bandidos que o atacaram. Ele deverá prestar depoimento hoje sobre o caso, quando analisará fotos de suspeitos.

Os criminosos estavam em um Astra branco roubado de um casal por volta do meio-dia de sábado na área central de Esteio. As vítimas não reconheceram os ladrões, pois estavam com moletons com capuzes sobre as cabeças e óculos escuros. Os bandidos seriam os mesmo que, após o ataque frustrado contra Ranolfo, teriam roubado um Classe A na estrada Sapucaia do Sul-Gravataí (ERS-118), em Sapucaia do Sul.

Baldasso acredita que os bandidos não conheçam Esteio.

– Estavam andando com um carro roubado havia mais de 24 horas e atacaram o chefe de Polícia a uma quadra do batalhão da Brigada Militar – afirma.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEAPena que todo esforço policial no Brasil não tem continuidade na justiça por força de leis benevolentes, da inoperância judicial, da negligência dos governantes e do descaso dos legisladores, alheios ao clamor do povo por segurança. A bandidagem é presa, mas em seguida é solta beneficiada pela lei da impunidade, uma lei que avaliza a incapacidade do Estado no trato das questões de ordem pública. E os poucos que são encaminhados aos presídos, ficam lá depositados em condições subhumanas, permissivas, insalubres e inseguras, que alimentam ainda mais a violência. Todo dia, a polícia vem prendendo ladrões de carro, e mesmo assim as ocorrências este delito não reduzem, pelo contrário aumentam. O mesmo ocorre com as ondas de execuções diárias no RS e em todo o Brasil.


Outros casos
- 5 de fevereiro de 2009 – O carro do então prefeito da Capital José Fogaça é levado por dois assaltantes na Capital. Dois homens abordaram o motorista do prefeito.
- 27 de janeiro de 2009 – Secretário estadual do Meio Ambiente e deputado estadual Berfran Rosado (PPS), 49 anos, é assaltado. No ataque, criminosos levam Gol de amigo de Berfran.
- 5 janeiro de 2007 – Vice-governador, Paulo Feijó foi atacado quando parou em semáforo no bairro Boa Vista, na Capital.
- 2 de janeiro de 2007 – O Celta do subcomandante da BM, coronel Paulo Roberto Mendes, é roubado.
- 2 de dezembro de 2006 – O Passat da governadora Yeda Crusius é roubado.
- 29 de junho de 2006 – Dois ladrões roubam Vectra do comando-geral da BM.
- 7 de março de 2004 – Ladrões tentam roubar o carro oficial com um segurança do governador Germano Rigotto.
- 10 de junho de 2003 – Escolta do vice-governador, Antonio Hohlfeldt, evita roubo do carro oficial matando um ladrão e ferindo outro.
- 13 de dezembro de 2002 – O comandante-geral da BM, Gerson Nunes Pereira, tem o carro roubado.
- 9 de fevereiro de 2000 – O carro oficial do presidente da Assembleia, Otomar Vivian (PPB), é levado.
- 14 de janeiro de 1999 – Três adolescentes rendem dois seguranças do governador Olívio Dutra e levam o Omega oficial.
- 22 de dezembro de 1998 – O Tempra da mulher do vice-governador Vicente Bogo é roubado.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA PAZ

 
RECURSOS TESTADOS PELO EXÉRCITO BRASILEIRO USAM REDES 4G NO ATENDIMENTO A CATÁSTROFES. MARINA GOULART | Brasília/Enviada Especial, ZERO HORA 23/05/2012
 
 
Depois de dias de chuva incessante, o desastre: a barragem se rompe e inunda a cidade. A água arrasta lama e destroços, deixando parte da população ilhada. Há saques em lojas, e comerciantes ficam na dúvida entre montar guarda ou procurar abrigo. O volume de ligações telefônicas congestiona a rede, e a cidade fica incomunicável.

A atuação das forças de emergência é precisa: guiados por imagens de helicóptero transmitidas em tempo real, bombeiros descobrem passagens desimpedidas para chegar até as vítimas. Policiais identificam saqueadores e fazem boletim de ocorrência registrando de forma eletrônica as digitais dos criminosos. O exército usa óculos equipados com monitores para acessar câmeras das ruas vizinhas e amplia a área de vigilância. Uma central de comando, montada em outra cidade, coordena o envio de equipamentos, com base nas imagens das câmeras dos policiais.

O desastre descrito acima é fictício, mas a tecnologia para atendê-lo é real e está sendo testada pelo Exército brasileiro. É uma combinação de rádios, computadores, monitores e smartphones conectados por redes 4G. A ideia é usar o poder de transmissão de vídeos em tempo real e em veículos em movimento para melhorar a atuação das forças de segurança em caso de desastre.

É a tecnologia que deverá ser implantada comercialmente no Brasil até a Copa de 2014, mas não é a mesma faixa de frequência. O Exército pediu à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que uma parcela da faixa de 700 MHz seja destinada exclusivamente à segurança. Assim seria possível concentrar a potência da rede em uma única área e explorar velocidades de transmissão de dados de até 100 Mbps.

– As forças de segurança não podem operar em uma rede que seria interrompida por um desastre ou por excesso de tráfego. Quanto mais informações conseguirmos transmitir, melhores serão as decisões em um momento crítico – avalia o presidente da Motorola Solutions no Brasil, Eduardo Stefano.

Transmissão veloz de dados ajudaria no combate ao tráfico

O conjunto cria uma espécie de escritório móvel que reúne informações como vídeos de câmeras fixas e móveis, informações de geoposicionamento dos veículos, reconhecimento automático de placas de carros roubados e até identificação de impressões digitais.

Foram investidos US$ 2 milhões neste que é o primeiro teste na América Latina. Nos Estados Unidos, a tecnologia está em implantação em três locais.

– No Brasil, essa tecnologia teria sido útil na retomada do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, ou no combate ao tráfico em grandes cidades e em re- giões de fronteira. Também seria útil em missões de paz como a que o Brasil realiza no Haiti – aponta o general Santos Guerra, comandante de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército.

* A repórter viajou a Brasília a convite da Motorola Solutions


ANJOS DA LEI EM AÇÃO

 
CERCO AO TRÁFICO

Anjos da Lei fazem a 100ª prisão de traficante. CID MARTINS E FÁBIO ALMEIDA, zero hora 23/05/2012


O Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) chegou ontem à 100ª prisão de traficantes que se especializaram em assediar estudantes. A ação faz parte de uma nova forma de agir contra o tráfico no entorno de escolas da Região Metropolitana. O projeto, implementado há um ano, é denominado Anjos da Lei.

Ontem, uma equipe da 1ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico realizou duas operações nas proximidades de uma escola estadual no bairro Auxiliadora, na Capital. Dos três detidos, dois são adultos e um é adolescente. Foram usados cães farejadores para encontrar as drogas escondidas no entorno da escola.

O delegado Mário Souza conta que mais de 20 jovens se reuniam em um beco próximo ao colégio para consumir drogas antes e depois das aulas – durante um mês foram feitos flagrantes em fotos e vídeo na região. Os entorpecentes eram vendidos por três traficantes – dois deles atuavam como flanelinhas.

A opção de manter uma operação contínua no entorno de escolas surgiu de um mapeamento feito pela Polícia Civil que apontou que ao menos 30% dos traficantes costumam agir perto de estabelecimentos de ensino. As primeiras 16 prisões ocorreram em duas operações simultâneas em maio do ano passado em São Leopoldo e Sapucaia do Sul.

A operação foi chamada de Anjos da Lei em referência a um seriado americano dos anos 80 que mostrava um grupo de jovens policiais que se infiltrou nas escolas para investigar crimes cometidos por alunos.

terça-feira, 22 de maio de 2012

INSTRUTORES DE TIRO NA PF

 
ZERO HORA. 22 de maio de 2012 
 
MIRA AFIADA. PF treina tiro para formar instrutores.Pela primeira vez, curso de formação é realizado no Rio Grande do Sul - DIOGO BRONDANI
 
Preparar, apontar, fogo! Essa tem sido a frase mais ouvida pelos 20 agentes da Polícia Federal (PF) que participam do 12º Curso de Formação de Instrutores de Armamento e Tiro. O treinamento está sendo realizado no estande de tiros do 29º Batalhão de Infantaria Blindado (29º BIB), em Santa Maria.

Agentes federais de diferentes cidades gaúchas integram o curso, realizado pela primeira vez no Estado. Santa Maria foi escolhida por estar na Região Central, o que facilita o deslocamento de agentes de outros municípios, e pela estrutura disponibilizada pelo Exército.

Os responsáveis pela capacitação são instrutores da Academia Nacional da PF, com sede em Brasília, e atuam em delegacias de diferentes regiões do país. Segundo Nilton Quilhão, um dos sete instrutores, o objetivo do evento é capacitar novos professores para que ministrem outras edições do curso.

– Realizamos provas teóricas e práticas a fim de aprimorar a capacidade de cada agente, habilitá-los para a fiscalização do porte de arma e para possibilitar que sejam professores em novos cursos de tiros – diz Quilhão.

São usados fuzis, espingardas, submetralhadoras e pistolas

Para integrar o treinamento, todos os candidatos passam por prova de seleção. As atividades são realizadas pela manhã e à tarde e, em alguns módulos, à noite para exercícios de tiro noturno. Para as provas práticas, são utilizadas pistolas, fuzis, espingardas calibre 12 e submetralhadoras.

O agente Sérgio Ludvig, um dos alunos, que atua no grupo de pronta intervenção da PF em Porto Alegre, afirma que exigência é alta, mas vale a pena:

– Os exercícios práticos exigem concentração, raciocínio rápido e precisão no alvo para um bom desempenho.

Participam ainda um policial civil, um PM e dois homens do Exército.

O 12º curso, que se iniciou no último dia 7, termina amanhã. Já os treinamentos sobre modo de operação de equipamentos, dispositivos eletrônicos e armas não letais – como bombas de gás lacrimogênio e pistolas Taser – encerram-se no sábado.

domingo, 6 de maio de 2012

BANCO DE DNA DARÁ MAIS AGILIDADE NA INVESTIGAÇÃO

Investigação terá mais agilidade - CORREIO DO POVO, 06/05/2012

A implantação do banco de perfis genéticos de criminosos é considerada pelo delegado Arthur Raldi, titular da 2 DP de Homicídios e Desaparecidos do Deic, como "um salto gigantesco na investigação". Ele lembra que, em um passado recente, as únicas armas periciais dos policiais eram as impressões digitais e fotografias. "Para nós, é de suma importância a perícia. Muitas vezes, temos vestígios visíveis na cena do crime, mas em outros casos não", afirma.

Segundo Raldi, o material genético deixado pelo suspeito, como fio de cabelo e pele, pode ser usado como prova de autoria de um crime. Com o banco de DNA, Arthur Raldi destaca ainda a possibilidade rápida de identificação do criminoso pelo Instituto Geral de Perícias (IGP).

O delegado Eduardo de Oliveira Cesar, responsável pela DP de Capturas do Deic, acredita que a prisão de um foragido será mais eficaz com o banco de DNA dos criminosos. Segundo ele, um fugitivo da Justiça do Rio Grande do Sul poderá ser identificado em um curto espaço de tempo, após ser detido em outra região do país. Isso, atualmente, encontra algumas dificuldades regionais. "O banco de perfis genéticos será mais uma ferramenta contra o crime", sintetiza.

Eduardo de Oliveira Cesar lembra ainda que o mesmo vai se complementar com o chamado Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da resolução 137/2011. O BNMP deve entrar em vigor a partir de julho.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

BANCO NACIONAL DE DNA

Congresso aprova criação de banco de DNA de criminosos - SINPOL/MS E Correio do Estado

A criação de um banco nacional de DNA para auxiliar na elucidação de crimes violentos foi aprovada hoje (2) pelo plenário da Câmara dos Deputados. De autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), a matéria segue agora para sanção presidencial.

O projeto visa a instituir no Brasil uma unidade central de informações genéticas, gerenciada por uma unidade oficial de perícia criminal, formada por vestígios humanos como sangue, sêmen, unhas, fios de cabelo deixados em locais de crimes que poderão ser usados pelas autoridades policiais e do Judiciário nas investigações.

De acordo com a proposta, também fará parte do banco o material genético de criminosos condenados por violência dolosa, quando há intenção de praticar o crime. Todos os dados coletados serão sigilosos e os perfis genéticos deverão seguir normas constitucionais e internacionais de direitos humanos.

NOTA: matéria apontada por Alberto Kopittke via face

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - É uma grande ideia da criação deste banco nacional de DNA. Poderia vir junto investimentos para um amplo Departamento Nacional de Perícias sob controle da PF para uso dos Sistema de Justiça Criminal e Cívil da União e dos Estados. Alías, não entendi até agora quais foram os motivos da separação da perícia da estrutura da polícia investigativa do RS. Investigação sem peritos é o mesmo que arcos sem flechas, as chances de sucesso são mínimas. Não é a toa o baixo indice de ilucidação de crimes.