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domingo, 1 de julho de 2012

PF REFORÇA COMBATE A CRIMES CIBERNÉTICOS

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE, DOMINGO, 1 DE JULHO DE 2012

Equipes se preparam para prevenir ataques de hackers e ações terroristas


Centro de Monitoramento em Brasília foi inaugurado em junho
Crédito: pf / divulgação / cp memória


Até 2013, a Polícia Federal (PF) planeja que as equipes especializadas na investigação de crimes cibernéticos estejam prontas para atuarem nas cidades-sede da Copa de 2014, incluindo Porto Alegre. A meta é contar com um grupo formado por 140 especialistas.

Responsável pelo recém-inaugurado Centro de Monitoramento do Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos, no Departamento da Polícia Federal, em Brasília, o delegado Carlos Eduardo Sobral explica que a capacitação começou pelo Distrito Federal e será estendida às capitais onde ocorrerá a competição mundial de futebol. "Um dos objetivos é reunir informações e realizar investigações, inclusive de ataques terroristas. Não podemos esperar que aconteça", justifica. Lembra que os ataques cibernéticos são cada vez mais presentes no mundo.

O Centro de Monitoramento do Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF deve tratar das ações dos hackers contra as 320 redes do governo federal, que somam mais de 2 mil ataques por hora. Em torno de 250 potenciais agressores já estão identificados. No entanto, o delegado Carlos Eduardo Sobral observa que crimes cibernéticos de grande repercussão no país também poderão ser apurados pela central de monitoramento, caso a mesma seja requisitada.

A primeira experiência dos policiais federais do Centro de Monitoramento foi na Rio+20, que serviu como piloto para os próximos eventos, como a Copa das Confederações em 2013. "Foi uma boa experiência", avalia. De acordo com o delegado, alguns ataques de hackers foram registrados no período da conferência, que ocorreu no RioCentro.

Para Sobral, a realização de grandes eventos no país atrai a atenção de grupos criminosos que atuam na Web. "O país torna-se um alvo natural. O ataque é feito de forma combinada e articulada. Vamos acompanhar estas pessoas e antes de ele acontecer, ou durante, identificar e investigar", revela o delegado. Ele acrescenta que "durante um evento de grande porte, com muita gente enviando e consumindo informação, o transtorno causado por um ataque pode ser muito maior, inclusive para a imagem do Brasil", afirma. Os programas de inteligência policial e sistemas de coleta e tratamento de dados empregados estarão entre os mais modernos no mundo.

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