WANDERLEY SOARES
A ideia teve sucesso na primeira metade do século passado.
Polícia Civil está realizando o levantamento do patrimônio de um traficante da Zona Leste de Porto Alegre e, até ontem, havia apreendido R$ 1,5 milhão em bens adquiridos para a lavagem de dinheiro. Os policiais apontam duas casas compradas no Litoral Norte, no valor total de R$ 640 mil, em nome de laranjas do traficante Carlos Alberto Silveira Drey, enteado do traficante Paulão Ricardo Santos da Silva, preso em 2010. Além das casas, a polícia descobriu carros comprados por terceiros. Na lavagem de dinheiro, os quadrilheiros chegaram ao ponto de adotar e restaurar uma pracinha abandonada pela prefeitura da Capital.
Polícia Civil está realizando o levantamento do patrimônio de um traficante da Zona Leste de Porto Alegre e, até ontem, havia apreendido R$ 1,5 milhão em bens adquiridos para a lavagem de dinheiro. Os policiais apontam duas casas compradas no Litoral Norte, no valor total de R$ 640 mil, em nome de laranjas do traficante Carlos Alberto Silveira Drey, enteado do traficante Paulão Ricardo Santos da Silva, preso em 2010. Além das casas, a polícia descobriu carros comprados por terceiros. Na lavagem de dinheiro, os quadrilheiros chegaram ao ponto de adotar e restaurar uma pracinha abandonada pela prefeitura da Capital.
O Delegado do Denarc, Heliomar Franco, afirmou que a nova estratégia é combater as finanças dos traficantes liderados agora por Carlos Alberto, que já está preso. Excelente o sucesso do Denarc nesse episódio e inquestionável a nova estratégia direcionada às finanças dos líderes do tráfico, embora ela tenha demorado um pouco a ser adotada, pois seu primeiro sucesso aconteceu em 1931, em Chicago, EUA, e liquidou com o império de Al Capone.
Curiosidade
Crime organizado movimenta mais de 800 bilhões de dólares por ano em todo o mundo, segundo a ONU. Pois já li eminentes palpiteiros em segurança pública, mais ligados ao frescobol jornalístico, afirmarem que não existe o crime organizado. No mesmo diapasão, ouvi psicanalistas, na evidente busca de não perderem espaço na mídia, colocarem em dúvida a influência da mídia sobre a banalização da violência e da criminalidade.
Curiosidade
Crime organizado movimenta mais de 800 bilhões de dólares por ano em todo o mundo, segundo a ONU. Pois já li eminentes palpiteiros em segurança pública, mais ligados ao frescobol jornalístico, afirmarem que não existe o crime organizado. No mesmo diapasão, ouvi psicanalistas, na evidente busca de não perderem espaço na mídia, colocarem em dúvida a influência da mídia sobre a banalização da violência e da criminalidade.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Estes "palpiteiros" querem é colocar o problema em baixo do tapete atirando a culpa pela criminalidade nas únicas instituições que a enfrentam com vigor: as forças policiais. Esquecem estes "palpiteiros" as vítimas que são aliciadas nas escolas e universidades, incluídas como soldados e vapozeiros, e executadas com crueldade se violarem as leis que o tráfico impõe. Se o tráfico tem liderança, leis próprias, estrutura militarizada, financiador, fornecedor e mercado com pontos de negócios em locais estratégicos, é porque é organizado, muito organizado. E uma organização que tem produto de fácil demanda sem pagar impostos só pode ser rentável e poderoso financeiramente, podendo corromper e adquirir imóveis, carros e outros produtos de luxo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário