Neste Blog rendemos a nossa homenagem aos Gestores e Agentes Policiais que, apesar das dificuldades internas, das leis brandas, do enfraquecimento da autoridade, dos salários baixos, do fracionamento do ciclo policial e das mazelas do Judiciário que discriminam e alijam as forças policiais do Sistema de Justiça Criminal impedindo a continuidade e a eficácia dos esforços contra o crime, dedicam suas vidas na proteção do cidadão, na preservação da ordem pública e na defesa do povo, das Instituições e do Estado, em prol da almejada PAZ SOCIAL no Brasil.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

DNA - CUIDADO COM OS ERROS

DIÁRIO CATARINENSE, 29/11/2011

A nova tecnologia é uma ferramenta eficaz, mas sujeita a erros. De acordo com o perito criminal bioquímico do IAF, Odilon de Souza Jr., é necessário muito controle e cuidado na inserção dos perfis no sistema e na conclusão das confrontações entre amostras e suspeitos.

– O maior temor é condenar alguém injustamente, por isso a necessidade de um alto nível de controle – afirma Souza.

Ele observa que é fundamental a preservação da chamada cadeia de custódia, ou seja, do processo que mantém e documenta as evidências de delitos. A cadeia começa na preservação do local do crime e termina na entrega das amostras no IGP para análise. Quem tem contato com os vestígios deve ter cuidado.

– Este é o ponto mais crítico do processo. Antes era pior. Houve uma melhora na preservação do local de coleta e no encaminhamento das amostras – avalia.

Um exemplo de lugar mal isolado pode ser um curioso que entra num restaurante onde acabou de ocorrer um homicídio e cospe no chão, ao lado do cadáver. A perícia coleta a saliva do curioso e encaminha para análise. O perfil do DNA dessa amostra é retirado e inserido no banco de dados.

Cinco anos depois, o homem que cuspiu agride a mulher violentamente e o juiz determina a inserção de seu perfil genético no banco. Ele será ligado ao homicídio no restaurante por causa do erro na preservação do local.

– Na Inglaterra, uma bomba explodiu e a perícia isolou 10 quarteirões em volta do local. A roupa que os peritos usavam era totalmente lacrada, não deixava cair um fio de cabelo.

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