Neste Blog rendemos a nossa homenagem aos Gestores e Agentes Policiais que, apesar das dificuldades internas, das leis brandas, do enfraquecimento da autoridade, dos salários baixos, do fracionamento do ciclo policial e das mazelas do Judiciário que discriminam e alijam as forças policiais do Sistema de Justiça Criminal impedindo a continuidade e a eficácia dos esforços contra o crime, dedicam suas vidas na proteção do cidadão, na preservação da ordem pública e na defesa do povo, das Instituições e do Estado, em prol da almejada PAZ SOCIAL no Brasil.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

APOIO DA CIÊNCIA


Exame de DNA incrimina suspeito de latrocínio. Jovem cedeu material genético sem saber que a polícia havia apreendido boné em cena de crime - ZERO HORA 12/04/2012

O exame de DNA em um fio de cabelo encontrado no cenário de um crime era a prova que faltava para a Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) desmontar a versão de um suspeito de latrocínio (roubo com morte) em Caxias do Sul, na Serra. Felipe Vieira, 21 anos, negava ter participado do assalto que resultou no assassinato do empresário Roberto Baltazar Boff, 32 anos, na tarde de 10 de dezembro do ano passado, no bairro Bela Vista, e forneceu material genético à Polícia Civil.

O rapaz não sabia que agentes tinham um boné que ele teria perdido ao supostamente entrar em luta com Boff, na cena do do crime. Além de Vieira, Gilson dos Passos Aguiar, 27 anos, e Leonardo Bernardes de Oliveira, 21 anos, estão com prisão preventiva decretada e foram indiciados pelo crime. Oliveira está foragido. Os outros dois suspeitos estão presos.

De acordo com o delegado Ives Trindade, policiais civis estavam convictos da participação dos três suspeitos desde o final do ano passado, quando um homem preso por outro crime delatou quem seriam os envolvidos no latrocínio. Apenado do semiaberto, Aguiar foi o primeiro a ser preso temporariamente e colaborou com as investigações. Ele era o proprietário do Tempra usado pelo trio no assalto à empresa de Boff, na Rua Bortolo Zani.

No começo de janeiro, agentes da Defrec prenderam Vieira. Mas o rapaz, apontado como o autor do tiro contra Boff, negou qualquer envolvimento no caso. Ele alegou estar em um shopping de Caxias na tarde do sábado em que o empresário foi morto. Segundo Ives, o suspeito tinha tanta convicção de que não seria descoberto que forneceu voluntariamente sangue para ser confrontado com o material genético encontrado na empresa da vítima.

– Havia um único fio de cabelo em um boné que foi abandonado pelos assaltantes. Como o suspeito aceitou fornecer sangue, encaminhamos o material para a perícia e recebemos a comprovação da compatibilidade entre as amostras – comemora Ives.

De acordo com as investigações, ao ser surpreendido pelo trio no pavilhão de sua empresa, a Strong Machines, Boff investiu contra Vieira, que estava armado. Eles lutaram. O empresário mordeu o braço do ladrão e levou um tiro no peito. Os criminosos fugiram levando a caminhonete de Boff, abandonada em seguida.

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