Neste Blog rendemos a nossa homenagem aos Gestores e Agentes Policiais que, apesar das dificuldades internas, das leis brandas, do enfraquecimento da autoridade, dos salários baixos, do fracionamento do ciclo policial e das mazelas do Judiciário que discriminam e alijam as forças policiais do Sistema de Justiça Criminal impedindo a continuidade e a eficácia dos esforços contra o crime, dedicam suas vidas na proteção do cidadão, na preservação da ordem pública e na defesa do povo, das Instituições e do Estado, em prol da almejada PAZ SOCIAL no Brasil.

domingo, 11 de dezembro de 2011

HOMICÍDIOS: 2ª DHD ENCERRA O ANO COM SALDO DE 106 PRESOS E 60% DE ILUCIDAÇÃO


Em um ano, 2ª DHD prende mais de cem. Balanço indica que delegacia especializada instaurou 447 inquéritos. Equipe da Homicídios é conhecida por usar toucas ninjas nas operações - CORREIO DO POVO, 11/12/2011

A 2 Delegacia de Homicídios e Desaparecidos (2 DHD), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil, completa um ano de existência com o saldo de 106 presos entre janeiro e dezembro. Criada no final de 2010, ela é comandada pelos delegados Arthur Raldi e Luciano Peringer.

As cinco equipes são visualmente conhecidas pelas toucas ninjas e armamento especial de seus agentes em ações táticas durante o cumprimento de mandados judiciais. "Neste mesmo período, foram instaurados nesta especializada 447 inquéritos policiais, tendo sido concluídos e remetidos 257 inquéritos policiais ao Judiciário. Dentro desse universo, 154 inquéritos foram remetidos com indiciamento, o que perfaz um índice de 60% de elucidação destas investigações", destacou o delegado Raldi. Ele acrescenta que foram atendidas cerca de 1,8 mil requisições oriundas do Ministério Público e Justiça. Para Raldi, os resultados são fruto das operações e das atividades diárias dos policiais.

Segundo ele, a responsabilidade do trabalho a ser executado é redobrada. O delegado destaca a "seriedade e o empenho dos profissionais, que diariamente convivem com mortes e tragédias mitigadoras de famílias das mais diversas". O titular da 2 DHD ressalta ainda que os agentes convivem com "as desgraças no dia a dia de trabalho".

Um projeto idealizado pelo chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira Júnior, permanece ainda nas aspirações da corporação. Conforme Raldi, a ideia é de que, em um primeiro momento, surjam mais duas DHDs a partir da criação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), desvinculando-se assim do Deic. Um segundo passo seria a abertura de delegacias especializadas no Interior, nas regiões com maiores índices de assassinatos.

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