Neste Blog rendemos a nossa homenagem aos Gestores e Agentes Policiais que, apesar das dificuldades internas, das leis brandas, do enfraquecimento da autoridade, dos salários baixos, do fracionamento do ciclo policial e das mazelas do Judiciário que discriminam e alijam as forças policiais do Sistema de Justiça Criminal impedindo a continuidade e a eficácia dos esforços contra o crime, dedicam suas vidas na proteção do cidadão, na preservação da ordem pública e na defesa do povo, das Instituições e do Estado, em prol da almejada PAZ SOCIAL no Brasil.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CÃES PROTEGIDOS COM COLETES A PROVA DE BALAS


PROTEÇÃO CANINA. Cães da BM sairão às ruas com colete à prova de balas. Equipamentos para animais que atuam em operações policiais foram entregues ao 12º BPM de Caxias - SUELEN MAPELLI | Caxias do Sul, ZERO HORA 21/12/2011

A partir de hoje, os 17 cães do canil do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Caxias do Sul contam com um reforço para sua segurança. A exemplo dos policiais militares, que só saem às ruas com coletes à prova de bala, os animais também usarão a proteção. A entrega de sete equipamentos foi ontem, na sede do batalhão, no bairro Kayser.

De acordo com o comandante do 12º BPM, major Jorge Emerson Ribas, os coletes próprios para cães foram encomendados em uma empresa de São Paulo, especializada na fabricação de equipamentos de segurança militar. Três foram doados por meio de uma parceria entre a Promotoria Especializada do Meio Ambiente e o Juizado Especial Criminal. Outros três por uma empresa de ração para cães e o sétimo, pelo próprio fabricante.

– Essa é uma das primeiras encomendas em maior escala de coletes específicos para cães no país. No Estado, há apenas um colete, usado pelo canil do batalhão de Porto Alegre – afirma o major, acrescentando que o colete é do modelo II-A, resistente a tiro de revólver calibre 38 e de pistolas 380, 9mm e .40.

Cão ajudou a localizar bandido após assalto

Conforme Ribas, a proteção é importante porque o animal participa das ações com os PMs e, em muitos casos, atua de forma isolada.

– Quando um criminoso se esconde em um matagal, o cão sai à procura. Assim como um PM, o animal também é policial e precisa de proteção – analisa.

O major cita como exemplo de ações a ocorrida após o assalto ao pedágio de Farroupilha, em julho deste ano. Os ladrões se esconderam em um matagal no interior de Caxias do Sul, quase no limite com Flores da Cunha. Quem localizou os criminosos foi um cão da BM. Ribas também recorda de um tiroteio ocorrido em novembro, no bairro Rio Branco.

Na ocasião, ladrões haviam assaltado uma empresa de cobrança nas proximidades da Igreja dos Capuchinhos. Eles estavam fugindo quando foram interceptados por uma viatura da BM. Dois assaltantes foram baleados pela polícia e um terceiro, que usava uma arma longa, um fuzil ou uma carabina, fugiu.

– A viatura que deparou com os bandidos era do canil, e o cachorro estava dentro do reboque. Como um dos assaltantes usava a arma longa, os policiais não puderam soltar o cachorro, pois ele corria muito risco de ser atingido – recorda o major.

Na avaliação de Ribas, a quantidade de coletes doadas é suficiente para o efetivo do canil.

– A diferença no preço é porque o colete para cães é feito por encomenda, e não em larga escala como os outros – explica Ribas.


- O efetivo do canil é composto por pastores alemães, pastores belgas, labradores, rottweilers e dobermanns.

- Cada equipamento custaR$ 700, R$ 200 a mais em relação ao dos PMs. Equipamento para cães é mais caro do que o de PMs.

Nenhum comentário:

Postar um comentário