Neste Blog rendemos a nossa homenagem aos Gestores e Agentes Policiais que, apesar das dificuldades internas, das leis brandas, do enfraquecimento da autoridade, dos salários baixos, do fracionamento do ciclo policial e das mazelas do Judiciário que discriminam e alijam as forças policiais do Sistema de Justiça Criminal impedindo a continuidade e a eficácia dos esforços contra o crime, dedicam suas vidas na proteção do cidadão, na preservação da ordem pública e na defesa do povo, das Instituições e do Estado, em prol da almejada PAZ SOCIAL no Brasil.

sábado, 6 de dezembro de 2014

POLICIAIS FEDERAIS GAÚCHOS SÃO SEGUNDO DO BRASIL EM OPERAÇÕES. PARANÁ SE DESTACA EM PRISÕES



ZERO HORA 06 de dezembro de 2014 | N° 18005

JOSÉ LUÍS COSTA


COMBATE AO CRIME. PF gaúcha em 2º lugar em operações

Ao longo de 2014, superintendência da Polícia Federal no Rio Grande do Sul executou 26 intervenções para desarticular quadrilhas, realizando 229 prisões. Pornografia infantil e tráfico de drogas estiveram entre as prioridades dos agentes


A Superintendência da Polícia Federal (PF) no Rio Grande do Sul é vice-campeã brasileira em operações em 2014. Foram 26 ofensivas contra o crime organizado, 16 a menos do que a PF em São Paulo, Estado quatro vezes mais populoso do que o RS e onde a corporação tem a maior unidade no Brasil.

As ações se concentraram na repressão a desvios de recursos públicos e ao tráfico de drogas, pois são os dois principais eixos de atuação da PF. Neste ano, o combate a um outro tipo de crime entrou o rol de prioridades por conta do avanço da exploração sexual de crianças e adolescentes.

– Notamos que o combate à pornografia infantil exige forte atuação – diz o delegado Sandro Caron, superintendente da PF no RS.

E foi nessa área em que os federais comandados por Caron deflagraram uma inédita ação com repercussão internacional, a Operação Darknet, em 56 prisões. Além de responsabilizar os autores dos crimes, ressalta Caron, a ação resgatou seis crianças em situações de abuso ou risco de estupro.

No combate às drogas, a Operação Suçuarana, em maio, ganhou destaque pela parceria com a polícia do Paraguai e pelo volume de recursos alvo de sequestro judicial – R$ 20 milhões, referentes a 21 imóveis, em condomínios de luxo no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul, e a 120 veículos.

Outra ofensiva relevante foi a Operação Carmelina, em fevereiro. A importância não se dá pela quantidade de presos, mas pelo volume de vítimas: 30 mil pessoas supostamente lesadas pelo advogado Maurício Dal Agnol.

Ele representou o grupo em ações contra a antiga Companhia Riograndense de Telecomunicações e teria deixado de repassar à clientela R$ 100 milhões. O nome da operação foi uma homenagem a Carmelina Comin. Ex-freira, ela sofria de câncer, precisava de recursos para se tratar, mas morreu em 2012, aos 76 anos, esperando R$ 107 mil devidos pelo advogado.





Paraná é destaque em prisões


A PF no Paraná será lembrada pela Operação Lava-Jato, que apura esquema bilionário de corrupção envolvendo contratos da Petrobras, a mais contundente investigação no Brasil em parceria com procuradores da República.

Mas a maior ação dos paranaenses em 2014 – em número de prisões – teve o ápice no começo de abril. Foi a Operação Cavalo de Fogo, que levou para cadeia 156 pessoas envolvidas com tráfico de drogas – 84 capturas em flagrante – em cidades de Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

Além de recordista em capturas, a Cavalo de Fogo elevou para 23,1 a média de prisões por operação da PF no Paraná. O grupo criminoso transportava cocaína, crack e maconha do Paraguai para o Brasil, utilizando embarcações que atravessavam a fronteira pelo Lago de Itaipu com destino a São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco.

Ao longo de dois anos, foram apreendidos 1,3 tonelada de cocaína, 560 quilos de crack, 56 veículos, e, de uma tacada só, 37 toneladas de maconha, que estavam em uma carreta em Foz do Iguaçu.






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