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segunda-feira, 11 de março de 2013

COMBATE AO ROUBO DE VEÍCULO

ZERO HORA 11 de março de 2013 | N° 17368

MUDANÇA DE FOCO

Novo delegado no combate ao roubo de veículos



Na manhã desta segunda-feira, o delegado Juliano Ferreira assume um novo desafio: o comando da Delegacia da Polícia Civil de Furtos e Roubos de Veículos de Porto Alegre, onde pretende reduzir o número de roubos de carros na Capital o mais rápido possível.

De acordo com dados da Secretaria Estadual da Segurança, em 2012, 11.983 veículos foram roubados no Estado. Desses, mais da metade (6.101 carros) foram roubados em Porto Alegre.

Ferreira deixa a Delegacia de Roubos, onde ganhou destaque no combate ao roubo de bancos, para assumir um serviço, segundo ele, “menos árduo”, mas que exige um trabalho de inteligência que será desenvolvido para combater não apenas os ladrões de carro, mas, sim, toda a quadrilha envolvida. Confira a entrevista concedida a ZH.


ENTREVISTA - “Será um trabalho de inteligência”

Juliano Ferreira - Titular da Delegacia da Polícia Civil de Furtos e Roubos de Veículos de Porto Alegre


ZH – Que planos o senhor quer colocar em prática na delegacia?

Juliano Ferreira – Minha meta vai ser não só combater o ladrão, mas dar ênfase ao receptador de veículos também. Com uma permanente e constante fiscalização, não apenas na Grande Porto Alegre, mas, inclusive, no interior do Estado. Vamos fazer trabalhos para desvincular grandes quadrilhas de roubos de veículos. Será um trabalho de inteligência.

ZH – Que tipo de trabalho?

Ferreira – Operações, investigações. Vou monitorar diariamente locais onde mais ocorrem esses roubos. Quero fazer uma rede de trabalho e reduzir o número de roubos de veículos o mais rápido possível.

ZH – Essa será a principal meta da delegacia?

Ferreira – Com certeza. De alguns anos para cá, esses números estão muito altos. Queremos reduzir não só os ladrões e as quadrilhas, mas também os receptadores.

ZH – Qual porcentagem de redução o senhor quer alcançar?

Ferreira – Isso não tem como dizer.

ZH – Qual a parte do processo de investigação de roubos de veículos em que há maior dificuldade?

Ferreira – Manter a prisão dos indivíduos.

ZH – Como isso poderá ser melhorado?

Ferreira – Vamos tentar sensibilizar o Judiciário, fazer um trabalho mais minucioso, mostrar que, por trás daquele indivíduo preso, não há simplesmente uma receptação e, sim, uma organização criminosa. São quadrilhas que fazem o documento do Estado, a clonagem e a placa do veículo. É uma questão que envolve uma série de crimes.

ZH – Em quais bairros da Capital a delegacia vai atuar mais intensamente?

Ferreira – Faremos monitoramento permanente onde há mais roubos. Hoje, nosso trabalho se limita muito a Porto Alegre, agora, vamos fazer valer a atribuição estadual, trabalhando em todas as regiões.

ZH – Quais as suas expectativas para a nova função? Acredita que será muito diferente do trabalho na Delegacia de Roubos?

Ferreira – Lá é mais complexo. Não que seja mais fácil trabalhar com roubo de veículos, mas é menos árduo. É mais localizado.



Brigada descobre desmanche em Pelotas

A denúncia de que um carro era desmontado no pátio de uma casa em Pelotas, no sul do Estado, levou a Brigada Militar a encontrar um desmanche clandestino. A polícia chegou ao local por volta das 14h de ontem, quando um Uno furtado na cidade era desmanchado. No mesmo local, foi encontrado um Santana com placas clonadas. Uma mulher e cinco homens foram presos em flagrante por receptação e formação de quadrilha.



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