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domingo, 6 de maio de 2012

BANCO DE DNA DARÁ MAIS AGILIDADE NA INVESTIGAÇÃO

Investigação terá mais agilidade - CORREIO DO POVO, 06/05/2012

A implantação do banco de perfis genéticos de criminosos é considerada pelo delegado Arthur Raldi, titular da 2 DP de Homicídios e Desaparecidos do Deic, como "um salto gigantesco na investigação". Ele lembra que, em um passado recente, as únicas armas periciais dos policiais eram as impressões digitais e fotografias. "Para nós, é de suma importância a perícia. Muitas vezes, temos vestígios visíveis na cena do crime, mas em outros casos não", afirma.

Segundo Raldi, o material genético deixado pelo suspeito, como fio de cabelo e pele, pode ser usado como prova de autoria de um crime. Com o banco de DNA, Arthur Raldi destaca ainda a possibilidade rápida de identificação do criminoso pelo Instituto Geral de Perícias (IGP).

O delegado Eduardo de Oliveira Cesar, responsável pela DP de Capturas do Deic, acredita que a prisão de um foragido será mais eficaz com o banco de DNA dos criminosos. Segundo ele, um fugitivo da Justiça do Rio Grande do Sul poderá ser identificado em um curto espaço de tempo, após ser detido em outra região do país. Isso, atualmente, encontra algumas dificuldades regionais. "O banco de perfis genéticos será mais uma ferramenta contra o crime", sintetiza.

Eduardo de Oliveira Cesar lembra ainda que o mesmo vai se complementar com o chamado Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da resolução 137/2011. O BNMP deve entrar em vigor a partir de julho.

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