
ZERO HORA 17 de setembro de 2012 | N° 17195
PÁGINA 10 | CARLOS ROLLSING (INTERINO)
Para conter o surto de assaltos e de violência em Porto Alegre, a secretária municipal de Segurança, Sônia D’Ávila, irá propor ao comandante do Policiamento da Capital, coronel Alfeu Freitas Moreira, em reunião hoje à tarde, a assinatura de um termo de cooperação entre Guarda Municipal e Brigada Militar.
Se a proposta avançar, os 558 guardas de Porto Alegre deixarão de proteger apenas o patrimônio público e passarão a fazer policiamento ostensivo nas ruas da cidade ao lado de praças da Brigada Militar. Seria um trabalho de acompanhamento que, no entendimento de Sônia, ajudaria a combater o déficit de policiais militares, calculado em 2 mil pela prefeitura. A secretária diz que o modelo de parceria foi adotado com sucesso no Rio de Janeiro.
Em 2013, Sônia acredita que estará amadurecida a discussão iniciada na Câmara de Vereadores para ampliar, via projeto de lei, as atribuições da Guarda Municipal. Na avaliação da secretária, os agentes da corporação, que já utilizam armas de fogo e taser, deverão ser autorizados a efetuar prisões.
– Essa medida tem respaldo constitucional – diz.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Se estão empregando as Forças Armadas no policiamento ostensivo, por que não empregar as Guardas Municipais já que são organizações muito mais comprometidas com os municípios do que as forças federais e estaduais. Elas são muito úteis na observância da modalidade permanência, da responsabilidade territorial e da efetividade dos efetivos que que não podem ser remanejados de cidade, algo comum nas forças estaduais. Já está na hora de quebrar as resistências e transformar as guardas municipais em POLÍCIAS MUNICIPAIS uniformizadas e armadas. Em todo mundo elas existem, que motivos especiais impedem a criação delas no Brasil?
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